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La Serva Padrona, de Giovanni Baptista Pergolesi
(1710/1736)

I – O C o m p o s i t o r
Este compositor, de origem napolitana, destacou-se, tal como muitos da mesma região, pelas suas criações operísticas, que, em Nápoles, encontravam um gênero específico, o da "Ópera Buffa" (que significa ópera cômica), embora também tivesse composto obras instrumentais (ainda que poucas), e religiosas. Possuidor de uma grande habilidade melódica e de grande maestria harmônica e de contraponto, as suas criações destacam-se pela sua elegância e beleza extremamente sedutoras, e pela sua aguda expressividade sentimental (principalmente no "Stabat Mater"). No ano de 1731, quando Pergolesi contava somente vinte e um anos, estreou no Teatro São Bartolomeu a sua mais famosa ópera, chamada "La Serva Padrona". Desde então, obteve um imenso sucesso, e, a 4 de Outubro de 1746, a obra estreava em Paris. Tal sucesso não é nada inesperado: o argumento é simples, divertido e leve, e principalmente a música representa o aperfeiçoamento máximo da ópera napolitana, com recitativos expressivos e ricos, e árias espirituosas de uma qualidade insuperável. A sua outra obra mais marcante é o "Stabat Mater", obra que, segundo uma lenda, mais romântica que outra coisa qualquer, foi a sua última, estreada pouco antes da sua morte. Este trabalho foi aquele que foi reinterpretado durante mais tempo, e aquele que mais se difundiu por toda a Europa, espalhando o nome deste compositor causando admiração em todo o continente. A vida de Pergolesi, apesar de curta, foi, no entanto, frutuosa: com duas obras-primas como "La Serva Padrona" e o "Stabat Mater", revolucionou o mundo musical, deixando o seu nome gravado até hoje nas páginas da história da música. I I – A m b i e n t a ç ã o d a O b r a


Ao escrever o intermezzo “La Serva Padrona”, que estreou em Nápoles em
1733, Giovanni Baptista Pergolesi não imaginava que estaria inaugurando uma nova fase na história da ópera. A comédia sobre a relação da empregada que quer conquistar o coração do patrão e se tornar 'patroa' fez tanto sucesso e gerou tanta polêmica que acabou marcando o surgimento das óperas cômicas. Brasil se diria “entreato” era utilizado no século XVIII para distrair a platéia durante os intervalos das chamadas 'óperas sérias'. assistir à ópera tradicional, e durante o intervalo, se quisesse permanecer na sala, assistia a uma comédia. No caso de “La Serva Padrona”, foi ela que se destacou, e não a ópera séria da qual fazia parte. Seu sucesso foi ainda maior quando foi representada de forma independente, na França, em 1752, e acabou sendo palco da maior polêmica da história da música, que foi chamada a “querela dos bufões". A polêmica aconteceu porque, naquele período, ainda não se produziam óperas cômicas, característica marcante de La Serva Padrona. Esta é uma das primeiras óperas cômicas, chamadas bufas. O que acontece é que na ópera séria o tema era sempre mitológico ou histórico, não admitia nenhum tema da vida cotidiana, que é justamente o material da ópera cômica, como a relação entre as diversas classes sociais, o amor, e etc. Um grupo de compositores e pensadores, entre eles Jean-Jacques Rousseau, filósofo que também era compositor, tomou partido desta ópera cômica como gênero que deveria ser implantado na França, onde predominava a 'ópera séria', normalmente com balé. Essa disputa entre compositores da música foi tão séria que o rei teve que tomar partido. Ele foi a favor da ópera séria e proibiu a representação dos “intermezzi” na França. Contudo, mesmo sem autorização real, eles continuaram sendo representados. Os “intermezzi” continuaram sendo produzidos depois do sucesso de 'La Serva Padrona', até meados do século XVIII, quando a maioria virou ópera autônoma, inaugurando o gênero bufo. O intermezzo era um contraste e foi reconhecido como uma coisa tão expressiva, tão bem feita, que as pessoas começaram a olhar com outros olhos. A sociedade daquela época, no século XVIII, não possuía luz, e então as pessoas não tinham realmente o que fazer e as óperas eram atração social. O que hoje seria impossível, é o fato de que eles queriam ficar no teatro o maior tempo possível. III – Release da Estória

Uberto é um senhor que tem como criada uma jovem órfã, Serpina, que trabalha nos serviços de sua casa. Apesar de ele ter criado Serpina desde pequena, ele sente atração por ela. Por sua vez, Serpina é uma serva que toma atitudes de muita liberdade dentro da casa, inclusive, não só enfrentando ao mordomo Vespone, que é mudo, como a Uberto, não fazendo os serviços, como preparar o café da manhã, realizar os serviços de limpeza, cozinhar, etc. Com o passar da trama os fatos tomam um rumo em que Uberto percebe que Serpina pode se transformar em sua esposa, e assim tornar-se Patroa, o que obviamente ela desejava já há muito tempo. O que o impede de assumir o amor, até então, é a diferença social entre eles, mas admite que não será o primeiro patrão a se casar com uma serva. Uberto tem personalidade simples e, após uma trama arquitetada por Serpina com o auxílio de Vespone, acaba caindo e se vê obrigado, pelo amor, a se casar com ela.
I V – E l en c o :

Vespone – Robert Felsen (papel mudo – ator) Direção Musical e Piano – Wesley Lacerda Direção Cênica e Cenografia – Pablo Moreira

Source: http://www.operaportatil.mus.br/pdfs/serva.pdf

yale.edu

Social Policy as Health Policy JAMA . 2009;301(11):1166-1169 (doi:10.1001/jama.2009.320) Medical Practice; Health Policy; Medical Practice, Other; Public Health; PublicHealth, Other of the endocannabinoid system for the development of a novel Financial Disclosures: None reported. Funding/Support: This article was written with the support of a Canadian Insti- class of antidepressants. As

Jogc-dec_06.vp

DIRECTIVE CLINIQUE DE LA SOGC DIRECTIVE CLINIQUE DE LA SOGC Prise en charge conservatrice de l’incontinence urinaire Résultats : Des recherches ont été menées dans la Cochrane Library La présente directive clinique a été examinée et approuvée par le et Medline afin d’y trouver les articles, publiés entre 1966 et 2005, comité exécutif et le Conseil de la Société d

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