P518.p65

Publicação: quinzenalDirector: J.L.Carvalho CardosoEditor e Proprietário: AESEImpresso por: Cromaticamente No entanto, o Dr. Boerma afirmou que, embora os dados sejam encorajadores, ainda resta muito por fazer. É necessário prestar maior atenção aos gruposmais pobres dentro dos países onde o progresso é muitas vezes mais lento e as taxas de mortalidadeinfantil continuam a ser elevadas. Neste sentido,confirmou que a mortalidade infantil é maior emzonas onde houve pouca preocupação com a saúde De acordo com os últimos dados fornecidos pela materna e neonatal. Embora os dados sejam Organização Mundial de Saúde (OMS), as mortes de fragmentários e incompletos, estima-se que 37% das crianças menores de 5 anos diminuíram 27% no disfunções de crianças menores de 5 anos ocorram plano mundial desde 1990. A morte de 9 milhões no primeiro mês de vida, e a maioria delas na de crianças com essas idades em 2007 ainda é preocupante, mas o número é sensivelmente inferior O relatório também mostra a situação de outros aos 12,5 milhões que morreram em 1990.
ODM, revelando que a disponibilidade de medica- A verdade é que, nos diversos países em mentos essenciais nos serviços públicos de saúde é desenvolvimento de África e do resto do mundo, o muitas vezes escassa e os preços continuam a ser progresso foi insuficiente para alcançar os «Objectivos elevados, mesmo nos medicamentos genéricos.
de Desenvolvimento do Milénio» (ODM), definidos Apesar destes dados, mais de 3 milhões de pessoasnos países em desenvolvimento recebem terapia anti- pelas Nações Unidas para conseguir melhorias -retroviral, o que demonstra que o tratamento significativas em oito áreas de saúde e desenvolvi- complexo das doenças crónicas é possível nos meios mento para o ano de 2015. Relativamente à mortali- dade infantil, a meta é reduzi-la em dois terços nessadata.
Estes dados estão incluídos nas Estatísticas Mundiais sobre Saúde 2009, um relatório anualbaseado nos mais de cem indicadores de saúde O Dr. Ties Boerma, director do Departamento de Estatísticas de Saúde e Informática da OMS, afirmou que «a descida no número de mortes decrianças menores de 5 anos ilustra o que podeconseguir-se através do fortalecimento dos sistemas A conciliação de trabalho e vida familiar é um de saúde e o alargamento das intervenções, como mantra das políticas sociais hoje em dia, acontecendo mosquiteiros tratados com insecticida contra a malária o mesmo em França. Mas, como acaba de revelar e a terapia de re-hidratação oral para a diarreira, o uma investigação do Instituto Nacional de Estudos aumento do acesso às vacinas e a melhoria de Demográficos (INED) naquele país, as medidas abastecimento de água e saneamento nos países em dirigidas para esse objectivo estão ainda pouco A necessidade é evidente. Em França, a taxa de não oferecem nenhuma medida ou praticamente actividade feminina subiu 40 pontos em outros tantos nenhuma. São sobretudo pequenas e médias, como anos, até alcançar os 82% (dados de 2005). Quase mostra que entre todas elas incluem 20% dos 60% das crianças menores de 6 anos têm pai e mãe Nos últimos anos, foram implantadas em França empregados com filhos pequenos, o mais comum é medidas para estimular as empresas a facilitar a que dêem dinheiro. 64% complementam a prestação conciliação. Desde 2004, podem deduzir do imposto que a Segurança Social oferece durante a licença de de sociedades 25% dos gastos tidos para esse efeito, maternidade ou paternidade (que tem uma parte até um limite de 500 000 euros anuais. Concreta- obrigatória e outra opcional); prestação que em não mente, são dedutíveis os gastos para financiar a poucos casos é inferior ao salário. 55% dão uma criação ou a manutenção de creches para os gratificação por ocasião do nascimento de um filho, empregados com filhos menores de 3 anos; para a e 34%, por casamento. 21% dão subsídios para os formação de empregados em licença por necessi- estudos dos filhos, 18%, para pagar a creche.
dades familiares, ou de pessoal contratado para substituir um empregado com licença parental; os oferecer lugares em colónias de férias (28% das complementos voluntários à remuneração que por lei empresas). Pelo contrário, muito poucas empresas recebem os assalariados durante a licença parental; proporcionam serviços domésticos (3%), creche (3%) as indemnizações para compensar por gastos ou outra solução mais simples para a custódia de extraordinários de cuidados com crianças aos empregados que, por necessidade imprevisível,tenham tido que fazer horas extraordinárias ou Segundo as autoras do estudo, «as ajudas nem deslocações que lhes ocuparam tempo fora da sempre estão bem definidas e poucas vezes fazem parte de uma política coerente e deliberada». E entreelas está por satisfazer a principal reivindicação dos A partir de 2006, as empresas beneficiam de trabalhadores com filhos pequenos: os horários uma dedução igual pelas suas contribuições para o flexíveis. «Quando há ajustamentos de horários», «cheque emprego-serviço», um sistema idealizado dizem as autoras, «o mais frequente é que se devam para fomentar e tornar mais simples a contratação de a acontecimentos extraordinários, não pela organi- serviços domésticos, como a custódia de crianças, a zação do trabalho diário. É corrente que se permita assistência a idosos ou quaisquer outras pessoas. Uma alterar o horário a título excepcional, por exemplo, empresa pode cofinanciar os cheques que os seus no dia em que se reabrem as aulas nas escolas, ou empregados gastam, o que indirectamente se reper- no caso de um filho cair doente; mas, regra geral, a cute em benefício dela própria, pois, se os trabalha- dores tiverem uma cobertura para essas tarefas, issovai fazer melhorar o seu grau de dedicação e o seu A falta de flexibilidade favorece a desigualdade entre os sexos que o inquérito detecta. Quandoprocuram emprego, o salário e as possibilidades de Para averiguar, entre outras coisas, até que promoção são o critério mais decisivo para 80% dos ponto estão alargadas tais fórmulas de conciliação, o homens, contra 64% das mulheres. Noutros factores INED efectuou um inquérito a quase 10 000 pessoas menos materiais (ambiente de trabalho, colegas.), os com idades entre os 20 e os 49 anos e mais de 2500 sexos estão quase equiparados: isso é o mais empresas com mais de 20 empregados. Os resultados analisam-se num livro recém-publicado: Entre famille mulheres. Pelo contrário, a flexibilidade de horários et travail: des arrangements de couple aux pratiques é o primeiro aspecto salientado por muitas mais des employeurs (editora La Découverte, 500 pp., 27 euros). As autoras são Ariane Pailhé e Anne Solaz, Em parte por isso, a taxa de emprego feminina investigadoras do INED encarregadas de coordenar diminui fortemente quando há filhos pequenos.
Assim, entre as mães com 1 ou 2 filhos, 79% Uma conclusão é que, apesar dos esforços do trabalham, mas a percentagem baixa para 68% se o sector público e das grandes empresas privadas, as filho menor não atingiu os 3 anos. O fenómeno é políticas de conciliação continuam a ser pouco ainda mais marcado entre as mulheres com 3 ou mais frequentes. Mais de metade das empresas inquiridas filhos: 58% de todas elas têm emprego, mas somente 37% das que têm um filho menor de 3 anos. Neste último caso, o dado mais notório é o das inactivas, emitidos na televisão, sob o slogan de Catholics come que nem têm nem procuram emprego: são 58%.
home, durante a Quaresma de 2008. Os spots não Também se observa uma grande percentagem de duravam mais de dois minutos e mostravam três tipos empregadas a tempo parcial: 19% das mães de 1 ou de mensagens: o primeiro, um breve documentário 2 filhos, e 24% das que têm 3 ou mais. Nos sobre a Igreja, mostrando o seu universalismo e a sua subconjuntos de mães com algum filho menor de 3 coerência doutrinal patente ao longo dos séculos e anos, estas percentagens baixam, não sobem: a destacando o seu trabalho social e caritativo; o redução de empregadas a tempo inteiro traduz-se segundo mostrava testemunhos de diversos católicos num aumento de inactivas, não em mais casos de afastados durante algum tempo da Igreja e os motivos do seu regresso; o terceiro tipo de anúncios erasemelhante a um filme, no qual o protagonista revia O inquérito mostra também que a diferença a sua vida - os seus fracassos e os seus acertos -, entre os sexos nem sempre é favorável ao homem.
enquanto uma voz em off o encorajava a refazer o Quando uma criança adoece, as empresas facilitam menos bom, aproximando-se novamente da Igreja muito mais a ausência da mãe que a do pai. «As Católica. Os três modelos de spot terminavam por empresas esperam uma disponibilidade laboral maior apelar a que se comprovasse pessoalmente tudo o por parte dos homens» salienta Ariane Pailhé. «Os que ali se dizia, num tom amável e nada recrimina- homens que assumem as suas responsabilidades familiares ficam expostos à reprovação dos seus A televisão norte-americana já incluiu uma superiores e dos seus colegas.» Esta desvantagem dos primeira publicidade sobre a Igreja Católica em 1998.
homens acaba por se repercutir nas mulheres, pois Mas o fundamental desta campanha baseia-se em que contribui para que continue a recair sobre elas uma todos os anúncios remetem para uma potente web, parte desproporcionada dos cuidados para com o lar.
www.catholicscomehome.org, onde se apresenta uma De modo a avançar na conciliação de trabalho informação completa sobre as principais questões que e vida familiar, o estudo propõe reforçar as políticas os espectadores podem ter em mente. A web recebeu públicas em matéria de licença parental, creches e mais de 500 000 visitas de 50 Estados e 80 países outros capítulos. Mas esse objectivo exige, sobretudo, diferentes desde que os anúncios foram lançados. A afirma, uma mudança mais decisiva: reexaminar a página tem também uma versão em castelhano e organização do trabalho, entre outras coisas supe- mostra mais vídeos com testemunhos, além de uma rando a mentalidade que vê na presença física um abundante e clara informação sobre aspectos sinal de motivação. «Enquanto as reuniões impor- doutrinais básicos, havendo, por exemplo, um espaço tantes foram convocadas para as 19 horas, sem dúvida amplo dedicado a perguntas e respostas sobre o que é uma ilusão esperar uma igualdade real entre casamento, que tentam abarcar as possíveis situações homens e mulheres na carreira profissional e nas em que se encontram os interessados.
O êxito da campanha mediática realizada em Phoenix no ano passado foi tal que, em 6 meses, seregistaram 92 000 regressos de católicos, de acordo com os organizadores. Isto foi possível graças a umenvolvimento paralelo das paróquias - o site apresentava direcções concretas às quais as pessoasse podiam dirigir -, que preparou diferentes formasde acolhimento e cursos especiais para a formação Uma campanha mediática, que inclui anúncios de adultos. Além de se alargar a outras dioceses, em televisivos e uma web com múltiplos recursos, 2009, os organizadores esperavam chegar com os conseguiu que regressassem à prática religiosa seus anúncios às principais cadeias de televisão 100 000 católicos na diocese de Phoenix, no ano de durante a Quaresma e o Advento e, em 2010, aos 2008. A iniciativa, que continua a ser aplicada neste ano de 2009 noutras 16 delimitações dos Estados A campanha foi dirigida por Tom Peterson e Unidos, combina a experiência empresarial e a nela participaram, entre outros, autores de livros de assessoria de teólogos peritos na difusão da doutrina sucesso como Peter Kreeft, Scott Hahn e Matthew católica. Foi financiada com donativos particulares.
Nelly, e outros conhecidos conferencistas. Também houve a contribuição de vários empresários católicos in America, onde encorajava à utilização das com os seus conhecimentos financeiros e de gestão.
tecnologias de comunicação como meios úteis paraa nova evangelização que propunha para o terceiro Esta iniciativa de evangelização, que já começa a ser comparada com a cadeia televisiva EWTN, fundadapor Madre Angélica, teve o seu ponto de partida naspalavras que João Paulo II dirigiu na sua carta Ecclesia dessas pessoas que o rodeiam. Uma conversa,algumas trocas de ideias sobre os seus costumes, atéque aceita ir a uma reunião festiva na casa do vizinho.
Estabelece amizade com dois irmãos, um rapaz e umarapariga que aí viviam. Ajuda-os a defenderem-se das ameaças de um gang formado por outros asiáticos, alguns deles primos desses mesmos jovens. Mas a violência cresce numa espiral vertiginosa e pedevingança.
A situação complica-se. O protagonista sente dentro de si um apelo à acção, exactamente como Clint Eastwood anunciou, ao realizar este filme sentira durante a guerra na Coreia. É necessário com 78 anos de idade, que seria a sua última obra envolver-se, mas para fazer algo de útil, que mereça interpretando um personagem principal. De facto, a pena e contribua para a resolução do problema de trata-se de uma espécie de testamento, o corolário Antes de agir, reflecte na sua vida e no rumo Não é um filme de acção ao velho estilo cowboy que lhe dera. Agora quer entregar um testemunho a que nos habituara, mas antes a de um «herói» aos outros… e aos espectadores. Depois da reflexão, solitário e idoso. Sofrera bastante como combatente passa à acção. A sua atitude só é entendida no final, da guerra da Coreia nos anos 50 do século XX. A sua num gesto carregado de sentido. Uma despedida com família esperava a sua morte para poder gozar a herança… Vivia sozinho depois de enviuvar, numacasa recheada de recordações antigas e mantendo os velhos hábitos. Recusara a proposta do filho deabandonar a vivenda para ir para um lar e continuouno mesmo sítio com a sua fiel cadela.
1. É necessário reflectir antes de agir, para Entretanto, o bairro onde vivia fora recebendo famílias oriundas da Ásia, renovando um choque cultural, fruto de experiências passadas. Resolverafechar-se em si mesmo, ignorando os outros e recu- sando qualquer contacto e aproximação. No entanto, através de pequenos gestos, vai conhecendo algumas Associação de Estudos Superiores de Empresa Administração: Calçada de Palma de Baixo, 12 – 1600-177 LISBOA – Tel.: 21 722 15 30 – Fax: 21 722 15 50 – E-mail: [email protected]

Source: http://www.ver.pt/Correio_AESE/P518.pdf

law.uconn.edu

ALEXANDRA DEVORAH LAHAV ACADEMIC APPOINTMENTS University of Connecticut School of Law Joel Barlow Professor of Law (2013-present); Professor (2009-2013 ); Associate Professor (2004- 2009) Visiting Professor Yale Law School (Fall 2013), Columbia Law School (Fall 2011), Fordham Law School (2009-2010), Buchmann Faculty of Law, Tel Aviv University (May-June 2007) Courses tau

Brief englisch

Updated guidelines for the conduction of autopsies in cases of suspected Creutzfeldt-Jakob-Disease Autopsies of patients suffering from prion diseases are intrinsically hazardous and mandate special precautions to minimize the risk of infection. While prions may be less contagious than many other human pathogens, prion infections are inexorably lethal, and neither effective treatment

© 2010-2018 Modern Medicine